O CBD (canabidiol) é um composto encontrado na planta cannabis que vem sendo explorado por seu potencial terapêutico em várias condições médicas, incluindo o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Aqui estão alguns pontos principais baseados nas informações disponíveis:

Começamos com a melhoria nos Sintomas Comportamentais*: Estudos preliminares e relatos anedóticos sugerem que o CBD pode ajudar a melhorar certos comportamentos associados ao TEA, como irritabilidade, agressividade e comportamentos autolesivos

(https://unitedpatientsgroup.com/blog/can-cbd-oil-treat-autism/).

Redução da Ansiedade: O CBD tem propriedades ansiolíticas que podem ser benéficas para pessoas com TEA, ajudando a reduzir a ansiedade, que é comum
neste grupo

(https://unitedpatientsgroup.com/blog/can-cbd-oil-treat-autism/).

Melhoria no Sono: O CBD pode ajudar a melhorar a qualidade do sono em pessoas com TEA, o que é particularmente importante dado que distúrbios do sono são frequentemente relatados em indivíduos com esse transtorno.

(https://unitedpatientsgroup.com/blog/can-cbd-oil-treat-autism/).

Sem Efeitos Psicoativos: Diferentemente do THC, o CBD não possui efeitos psicoativos, o que o torna uma opção de tratamento atrativa para crianças e adultos no espectro autista que podem ser mais sensíveis aos efeitos colaterais de substâncias psicoativas, principalmente para produtos no uso da forma isolada.

(https://unitedpatientsgroup.com/blog/can-cbd-oil-treat-autism/).

Estes pontos destacam o potencial e as considerações importantes em torno do uso de CBD no tratamento do TEA, sublinhando a necessidade de abordagens cuidadosas, personalizadas e baseadas em evidências.

A pesquisa sobre o uso de CBG (cannabigerol) no tratamento de transtornos do espectro autista (TEA) ainda é relativamente nova, mas algumas informações podem ser encontradas em estudos e discussões iniciais sobre o assunto.

Aqui estão alguns destaques baseados nas fontes consultadas:

Promessa do CBG: O CBG é apontado por especialistas como um canabinoide com potencial para tratar uma variedade de condições devido às suas propriedades anti-inflamatórias, neuroprotetoras e antioxidantes. É visto como uma ponte entre o THC e o CBD, possuindo benefícios de ambos, mas sem os efeitos intoxicantes do THC

(https://projectcbd.org/health/getting-to-know-cannabigerol-with-bonni-goldstein-md/)
.
Uso Clínico e Anedótico: Há relatos de melhorias em pacientes com TEA ao usar preparações de cannabis ricas em CBG. Isso inclui melhoria na atenção, redução de comportamentos repetitivos e melhora na comunicação. Alguns médicos que trabalham com canabinoides observam benefícios anedóticos do CBG em crianças com TEA, especialmente em termos de redução de ansiedade e melhoria do foco

(https://projectcbd.org/health/getting-to-know-cannabigerol-with-bonni-goldstein-md/)
.
Estudos e Pesquisas: Um estudo publicado em "Scientific Reports" sobre a "Experiência Real do Tratamento com Cannabis Medicinal em Autismo" mostrou melhorias significativas nos sintomas de pacientes com TEA tratados com medicações de cannabis contendo baixos níveis de THC e altos níveis de CBG. O estudo, conduzido em Israel, relatou que a administração diária de óleo de cannabis melhorou sintomas como inquietação, acessos de raiva e nervosismo em 80,1% dos pacientes após seis meses

(https://myinsomniafix.com/cbg-for-autism/).

Estas informações indicam um interesse crescente e um potencial promissor do CBG no tratamento de TEA, mas também sublinham a importância de abordar essa opção de tratamento com cuidado e sob supervisão médica devido à falta de estudos amplos e regulamentações claras.

Portanto, compreende-se que a utilização conjunta de CBD (canabidiol) e CBG (cannabigerol) apresenta um amplo espectro de eficácia no tratamento de condições como o Transtorno do Espectro Autista (TEA) e Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), caracterizando-se por um perfil de baixos efeitos colaterais e proporcionando melhorias significativas em diversos aspectos. Dentre esses, destacam-se a redução da ansiedade, a atenuação de comportamentos repetitivos, e aprimoramento das habilidades comunicativas, sugerindo que o uso terapêutico de óleos enriquecidos com maiores concentrações de CBG pode ser particularmente benéfico. Essa abordagem indica uma alternativa promissora na modulação de sintomas associados a tais transtornos, reforçando a necessidade de investigações científicas mais aprofundadas para elucidar os mecanismos subjacentes e otimizar estratégias de tratamento.